Cura na linguagem cristã
| Em nov07,2017Como estudioso da natureza humana, percebo que precisamos curar – dentro de nós – as feridas que nossos pais e antepassados deixaram abertas. Nas questões afetivas costumamos atrair pessoas e situações que reforçam todo o sofrimento ancestral. Como diz a música: “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.
Esses traços negativos são involuntariamente herdados, vêm desde tempos imemoriais e são transmitidos de geração em geração, chegando até nós, nos fazendo reféns. Todos esses arquétipos negativos (fruto da imaginação) devem ser dissolvidos com muita fé e persistência.Como Deus não criou nenhum problema ou sofrimento, deduzimos que tudo isso é coisa do diabo (interno). Jesus nos ensinou a não dar realidade ao pecado, à doença e à morte. Ele nos pedia para lembrar do Filho de Deus que já somos. Devemos, então, negar – não dar realidade – a tudo o que Deus não criou.Precisamos resgatar a imagem verdadeira do pai e da mãe carnais, reconhecendo que também são Filhos de Deus. Isso serve não só para eles como para todos os nossos ancestrais paternos e maternos. Por isso, recite: “reconheço, amo e agradeço ao Filho de Deus que eu sou e aos Filhos de Deus que meus pais e antepassados são”. Faça o mesmo para sua esposa ou seu marido, filhos, familiares, parentes, amigos e conviventes.
Lembremos que fé é “sinônimo” de sintonia com a Vontade de Deus e que pecado é o mesmo de “não acertar no Alvo” (da criação perfeita). Recomenda-se, então, vigiar (o ego-sabotador ou diabo psicológico) e orar (lembrar que todos são Filhos de Deus) sem cessar. A conscientização desses princípios possibilita que o Espírito Santo desça sobre as nossas cabe se assente em nossos corações, desvelando um mundo perfectível no qual somos supridos de tudo o que o Pai nos reserva – saúde, prosperidade, sabedoria, amor -, no eterno agora!